Especial: Bienal do Livro - Rio 2015 PARTE II

Oi gente! No dia 13 desse mês teve fim a décima sétima Bienal do Livro Rio e resolvi fazer pra vocês (um pouco atrasada, eu sei) um resuminho de tudo o que vi nos seis dias em que estive presente no evento.



Esta, que foi a maior edição já feita da feira bateu o recorde de livros comprados e de público participante, foram 676 mil pessoas e uma quantidade imensa de autores, nacionais e internacionais, cujo alguns tive a oportunidade de conhecer e/ou rever.



Por falar em autores uma das grandes novidades dessa edição foi a Central de senhas e posso dizer por experiência própria que a ideia foi muito bem sucedida. Ao contrário dos anos anteriores, não foi preciso passar madrugadas inteiras na fila ou correr como um maratonista para conseguir uma senha, bastava chegar cedo, entrar na fila destinada a determinado autor e, uma hora antes da sessão, garantir a sua pulseira. Claro que mesmo com a central, era necessário chegar um pouco mais cedo para garantir uma vaga na fila, pois, como sempre,o número de fãs é superior ao de senhas, mas pelo menos esse ano a organização foi maior e ninguém saiu machucado (espero eu). A criação da Central também reduziu muito os tumultos que se formavam nos estandes, deixando mais espaço para circulação dos visitantes.
Outras novidades foram as praças, que na verdade são auditórios onde ocorreram os bate-papos e sessões de autógrafos. Esses espaços, próprios para as atividades já citadas, foram bem úteis para a melhora na organização dos eventos.

Os homenageados desse ano foram a Argentina e o autor Maurício de Souza, ambos com lindos espaços dedicados às suas paisagens, autores e criações, respectivamente.

Os estandes dessa edição eram uma obra à parte. Extremamente caprichados e bem decorados, muitos viraram cenários para fotos. Aliás, locais para tirar fotos foi algo que não faltou, e é até difícil escolher o mais bonito.
Alguns estandes pecaram mesmo na hora das promoções, enquanto uns tinham preços promocionais desde o primeiro dia (alguns até fizeram promoções relâmpago nas últimas horas de Bienal) outros, apesar de terem um pequeno desconto embutido, mantiveram valores altos até o fim, contudo, mesmo assim foi possível achar bons títulos a bons preços (a Intrínseca, por exemplo, tinha títulos a R$5 e R$9 reais e a Moderna tinha títulos da falecida ID a R$5,50). Quem gosta de brindes se esbaldou (marcadores :D). Apesar de algumas editoras segurarem ao máximo bottons e afins e só os darem a quem comprasse algo, a maioria os deixavam livres para quem os desejasse e nessa brincadeira acabei voltando para casa com uma mala repleta de brindes diversos, principalmente marcadores.
E, por falar nesses queridinhos, aproveito para dar os meus parabéns as editoras: foram quantidades imensas de marcadores distribuídos todos os dias, inclusive por editoras que não tinham estandes, como a Darkside, mas que possuíam representantes distribuindo os mimos pelo local.

Vamos aos autores? No primeiro dia de Bienal tive o imenso prazer de rever a Carina Rissi, uma das minhas autoras favoritas, e autografar os livros que me faltavam. Extremamente simpática e atenciosa, na sua sua primeira sessão de autógrafos da Bienal, que ocorreu logo após ao bate papo em que ela falou da adaptação do seu primeiro livro para o cinema (sim, teremos filme de Perdida, yeah!), ela atendeu, sem senhas, a dezenas de fãs que fizeram fila ao lado do estande da Record para vê-la. Outra autora nacional que tive a alegria de rever foi a FML Pepper; simpática e falante ela compareceu a vários dias e levou um presentinho, ou melhor, dois presentinhos de morrer pros seus leitores (perdão pelo trocadilho). Sim,as mortes (personagens da Trilogia Não Pare!) estavam lá em carne, osso e muitos músculos haha!
Mas nem só de reencontros é feita a Bienal haha. Tive a oportunidade de conhecer maravilhosos autores como Affonso Solano (por quem enfrentei horas de fila) e Luiza Trigo (que autografou todos os meus livros <3) e encontrar pelos corredores Janda Montenegro, Raphael Montes, Renan Carvalho, Thati Machado e Tammy Luciano entre tantos outros.
Apesar dos inúmeros autores internacionais que participaram dessa edição, só consegui conhecer três dos quatro que eu gostaria de conhecer (dormi demais e perdi o horário da distribuição de senhas da Sophie Kinsella. Sim, podem me bater. Aliás, Kinsella se estiver lendo isso, o que duvido, eu amo você e um dia ainda autografo meus livros <3<3) e mesmo assim valeu muito a pena. No primeiro fim de semana da Bienal pude perguntar ao David Nichols o porquê do seu romance Um Dia ter o final que tem. A resposta não foi muito satisfatória, mas os poucos minutos que passei ao lado dele compensaram. No mesmo dia realizei o sonho de conhecer o gajo que escreveu um dos livros mais lindos que já li, Pedro Chagas Freitas, autor de Prometo Falhar. É até difícil descrever o quão atencioso ele é com os fãs, motivo pelo qual sua fila demorou horas, diga-se de passagem haha. Muito dedicado, ele não só autografava como conversava com seus leitores, no intuito de conhecer um pouco sobre eles. Por último, mas longe de ser menos importante, no último dia de Bienal pude conhecer Josh Mallermam,de Caixa de Pássaros, e posso dizer que foi uma ótima oportunidade de treinar o meu inglês já que o autor adora bater um papo e fez mil perguntas sobre tudo enquanto desenhava pássaros no meu livro.
(Camila aqui, gente! haha) Vim para contar sobre o dia que fui, o dia 06, especialmente para ver a Colleen Hoover. Eu cheguei no Riocentro às 07:20 da manhã, e a fila estava imensa. E de fato, nesse dia foi uma maratona. Eu fiquei na fila do portão H, que fica de frente pro verde, mas a bienal abriu uma OUTRA fila no portão laranja. Nem preciso dizer que a confusão foi total e que eu corri como nunca na minha vida. Felizmente deu tudo certo, e eu fui a feliz proprietária da senha 273. Colleen foi um amor, sorrindo porque eu não consegui falar nada pra ela. O tempo foi curto, e eu sai com cara de bunda na foto, mas dá pra dizer que foi inesquecível.

Além de sessões de autógrafos a Bienal teve inúmeros bate papos, entretanto o único do qual participei foi o do Jovem Nerd e Azaghal (do site dedicado a cultura pop e nerdices no geral Jovem Nerd), que ocorreu no espaço Cubovoxes. O encontro durou uma hora e consistiu em perguntas dos fãs aos dois. O único ponto negativo foi o fato dos participantes do bate papo, para o qual era necessário ter senha, não terem direito a fotos e/ou autógrafos ao fim do mesmo, sendo, para isso, necessário enfrentar uma nova fila no estande parceiro do site.

Ao fim, os pontos positivos foram bem maiores do que os negativos e a Bienal de 2015 deixa uma saudade imensa, uma estante lotada, lembranças maravilhosas e uma ansiedade louca para 2017, já que a de 2016 ocorre na terra da garoa e a minha conta bancária me impede de deslocar-me até lá.

0 comentários:

Deixe seu comentário