[Evento] Cobertura Bienal do Livro São Paulo 2018


2018: mais um ano, mais uma Bienal, dessa vez na terra da garoa, São Paulo. Malas prontas e... na verdade esse ano foi diferente, ninguém da equipe pretendia ir ao evento, principalmente por questões financeiras, mas ai, por ironia do destino, depois de quatro anos tentando finalmente conseguimos a tão sonhada credencial de imprensa para cobrir o evento (Yeahhh!!). E agora, José? Bom, era uma oportunidade que não poderíamos desperdiçar, certo? Assim, reuni toda a minha carga aventureira e parti, de ônibus, para aproveitar o primeiro dia (e somente ele) da Bienal do Livro de São Paulo.

Essa foi a minha segunda vez na edição de SP, que aconteceu entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão do Anhembi. Local de fácil acesso também para quem sai da rodoviária Tietê, esse ano o evento contou com 1.500 horas de atividade e teve como tema de debate o livro como principal propulsor do pensamento crítico. Infelizmente, pela falta de tempo, não consegui participar de nenhuma das atividades promovidas mas a variedade era enorme e a qualidade do que foi oferecido era nítida.


Como fui somente um dia, o dia de abertura, meu objetivo era visitar todos os estandes e encontrar o maior número de parceiros possível o que consegui cumprir uma vez que, no dia em questão, foi possível transitar tranquilamente pelos corredores e entrar com facilidade nos locais. Apesar da ausência de algumas editoras, como Zahar, Valentina e Sinna, houve um comparecimento em peso dos grandes nomes do meio editorial que, mais uma vez se superaram na hora de criar seus espaços que estão cada vez mais bonitos e criativos. É até difícil escolher quais mencionar pois todos, mesmo os menores, tinham algo que os destacava. Isso sem falar nas diversas atrações disponíveis para que os participantes tirassem fotos: tinha a famosa barraca do beijo, a sala do presidente, o cantinho de leitura dos sonhos, a protagonista da série Trono de Vidro em tamanho real, e várias outras opções igualmente maravilhosas. Se como eu foi mas também não conseguiu tirar foto nessas atrações, saiba que eu entendo o seu drama haha.

Contudo, não somente as editoras estavam presentes esse ano: a BIC, empresa de canetas e afins, e a Estrela Cultural, lançando sua editora que mistura brinquedos e livros, estavam marcando presença com estandes super legais.
Mantendo a retirada de senhas pelo site, esse ano o evento contou com nomes internacionais como David Levithan, Tessa Dare, Beth Reekles, Lauren Blakely, Yoav Blum, Charlie Donlea, Victoria Aveyard, Marissa Meyer, dentre outros. Além é claro, dos nacionais como Carina Rissi, André Vianco,Maurício de Sousa, Pam Gonçalves, Babi Dewet, etc. Não participei de nenhuma sessão de autógrafos na feira, mas tive o prazer de encontrar a nossa parceira Denise Flaibam e de conhecer o querido David Levithan em sua passagem pelo RJ.
Com valores mais em conta desde o primeiro dia, onde era possível encontrar diversos estandes com bons livros a R$10,00 e diversos títulos em valores promocionais nas próprias editoras, as promoções foram aumentando conforme a feira progredia sendo o último, como nas edições anteriores, o momento com mais quedas de valores. Apesar da crise que, creio eu, afeta a todos nós foi possível sair da Bienal com boas aquisições.
Houveram também diversas atrações novas surgindo ao longo do evento, como a reprodução do quarto da protagonista de "Para todos os garotos que já amei" no estande da Intrínseca, o que foi um diferencial desse ano.

Ir à Bienal é sempre um acontecimento, independente de onde seja: passear, conhecer autores, rever amigos são alguns dos muitos motivos que fazem a ida a essa celebração da literatura valer a pena. Eu, que pude ir somente em um dos dez dias, fiquei com saudade assim que voltei para casa e já sonho com a próxima edição aqui no Rio de Janeiro. Nos vemos lá?


2 comentários:

  1. Amei as suas fotos. Queria ter tirado umas mais bonitas, mas tinha muita gente por lá XD

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    1. Obrigada! Primeiro dia é bom por isso: geralmente é mais vazio e é bom pra fotografar tudo. Mas também não tirei foto em lugar nenhum

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